quinta-feira, 2 de julho de 2015

Crítica: O Exterminador Do Futuro: Gênesis.

Crítica: O Exterminador Do Futuro: Gênesis trata de uma trama em que  John Connor (Jason Clarke), lider da resistência humana envia o sargento Kyle Reese (Jai Courtney) para o ano de 1984 com o objetivo de proteger Sarah Connor (Emilia Clarke), e salvar o futuro da humanidade. Um episódio específico muda todo o planejamento da ação, após uma criação de uma linha do tempo fragmentada o sargento Kyle Reese está em um novo cenário do passado. Com inimigos inesperados, altas tecnologias assassinas , robôs super poderosos e aliados como por exemplo o guardião T-800 (Arnold Schwarzenegger) todos lutam contra as máquinas para salvar o mundo.
O longa O Exterminador Do Futuro: Gênesis é um filme que demonstra uma repetição dos elementos que tornaram esta franquia o sucesso que é especificamente. Ìcones como um robô de metal líquido usando um uniforme da polícia, o formato e a execução da viagem no tempo e as perseguições dão uma amostra sempre muito bem sucedida da fórmula que faz a série de filmes do Exterminador do Futuro levar milhões aos cinemas no mundo todo.
O roteiro apresenta nesta sequência algumas mudanças que foram extremamente interessantes ao enredo abordado pois, uma desconstrução das histórias antes produzidas e um um aspecto novo dentro da trama foi adicionado e muito bem trabalhado garantindo assim  uma inovação que preservou diretamente o argumento da franquia, mas nos trouxe  novos caminhos  a ser trilhados talvez pelos roteiristas em possíveis continuações. A história é bem elaborada,  desmonta o personagem John Connor como ficou conhecido nos quatro primeiros filmes, Sarah Connor tem o seu desenvolvimento bem formado e também apresenta mudanças na sua atuação no enredo, já o T-800 com bastante empatia e por diversas vezes durante o longa muito cômico. Isto garantiu um clima mais interessante ao personagem  que é novamente o grande destaque da produção como não podia ser diferente.
Os personagens conseguem estabelecer um vinculo interessante com o público, com destaque para Schwarzenegger com o seu T-800, como foi citado anteriormente com uma veia cômica ainda mais acentuada do que em outras atuações na franquia. Emilia Clarke interpreta de maneira diferente, mas com muito rubor e atitude a personagem Sarah Connor. Boa atuação ao que se propõe, uma leitura digna e em situações muito próximas da interpretação conhecida de Linda Hamilton, a clássica Sarah Connor. Jai Courtney como Kyle Reese desempenha um bom papel mediante as circunstâncias da trama e Jason Clarke consegue nos entregar uma nova perspectiva de John Connor agora como um transformado vilão.
As cenas de ação oferecem ao público efeitos visuais e mecânicos de muita qualidade. Com um ritmo alucinante, vários confrontos entre os robôs com uma boa coreografia nos combates ao estilo Exterminador do Futuro, explosões, perseguições, confontos armados e devastações nos cenários, com ênfase para a sequência da perseguição no helicoptero,  do ônibus e os efeitos na ponte,  os embates entre as versões do T-800 no início do filme e o confronto e perseguição do T-800 contra o T-100 ( Byung-Hun Lee). A  produção cinematográfica vem  nos presentear  com ótimos recursos nos efeitos tanto visuais como mecânicos que foram desenvolvidos pela Double Negative LTD, Industrial Light & Magic e The Moving Picture Company.
O Exterminador Do Futuro: Gênesis é um longa-metragem bem produzido e dirigido, com um argumento bem elaborado repleto de cenas de ação com incriveis efeitos, é diverido, um ótimo entretenimento.


Ficha Técnica:
Direção: Alan Taylor.
Roteiro: Laeta Kalogridis, Patrick Lussier.
Criador dos personagens originais: James Cameron, Gale Anne Hurd.
Produtores: Megan Ellison, David Ellison, Dana Goldberg, Patrick Lussier, Laeta Kalogridis, Robert W. Cort.
Elenco: Arnold Schwarzenegger, Emilia Clarke, Jai Courtney, Byung-Hun Lee, Matt Smith, J.K. Simmons, Dayo Okeniyi.
Distribuição: Paramount Pictures.
Produção: Paramount Pictures, Skydance Productions, Annapurna Pictures.
Efeitos Especiais: Double Negative LTD, Industrial Light & Magic, The Moving Picture Company.
Edição: Roger Barton.
Orçamento: US$ 170 milhões.




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