Crítica: Também conhecido como Apocalipse, En Sabah Nur (Oscar Isaac) é o mutante
original. Após milhares da anos, ele volta a vida disposto a garantir
sua supremacia e acabar com a humanidade. Ele seleciona quatro
Cavaleiros nas figuras de Magneto (Michael Fassbender), Psylocke (Olivia
Munn), Anjo (Ben Hardy) e Tempestade (Alexandra Shipp). Do outro lado, o
professor Charles Xavier (James McAvoy) conta com uma série de novos
alunos, como Jean Grey (Sophie Turner), Ciclope (Tye Sheridan) e Noturno
(Kodi Smit-McPhee), além de caras conhecidas como Mística (Jennifer
Lawrence), Fera (Nicholas Hoult) e Mercúrio (Evan Peters), para tentar
impedir o vilão.
O roteiro do longa apresenta modificações substanciais em relação a trama originada nas HQs do grupo de mutantes. O filme é desdobrado em meio a uma nova concepção de um dos maiores vilões do universo Marvel, o Apocalipse. O personagem é trabalhado em aspectos diferenciados no conceito do próprio Apocalipse e toda sua representatividade ao longo do enredo. A história ocorre frente ao já esperado embate do poderoso antagonista contra os X-Men. Em termos simples ao assistir o filme fica perceptível que muitos elementos que foram aglutinados ao roteiro perdem o sentido com o passar do tempo e em momentos existe uma rapidez excessiva ao conectar os personagens gerando uma confusão no progresso das cenas. Estes erros são evidentes na apresentação e criação dos Cavaleiros do Apocalipse: Magneto, Tempestade, Anjo e Psylocke. Na introdução de Magneto inicialmente se faz criar-se um cenário de apelo emocional que fica prejudicado pela velocidade dos acontecimentos e por consequência disto todo o conteúdo dramático da cena é minimizado. Tempestade e Psylocke são jogadas sem maiores explicações e dão andamento a alguns furos de roteiro.
Até cerca de 40 minutos de projeção o roteiro configura-se confuso e repleto de acontecimentos até que por vezes repetitivos sobre as atuações de alguns personagens na trama como um todo. Após este tempo inicial, a produção encontra um bom tom e começa a se tornar atrativa estabelecendo uma boa conexão com o público. Um aspecto a ser considerado positivo em X-Men: Apocalipse é substancialmente a abordagem cômica atrelada em várias cenas, destacando como ponto alto novamente a sequência de ação protagonizada por Mércurio (Evan Peters), na mansão de Xavier (James McAvoy), que determina um momento estonteante deste novo capítulo da saga dos mutantes da Marvel. Mércurio quando entra em cena constitui a diversão no longa. excepcional em todos os estantes. Apocalipse atua como um verdadeiro Deus e Oscar Isaac entrega um vilão poderoso, intimidador e promove um grande antagonista em todas as tomadas. Magneto é colocado em uma percepção diferente e desta vez não toma para si os holofotes, mesmo tendo Michael Fassbender em boa atuação, agindo na maioria de suas aparições como um papel expressivo e caminhando etre a vilania e o heroismo. Xavier permanece principal e demonstra mais leveza, fugindo um pouco do clássico, porém McAvoy atende ao proposto interpretando um ótimo Charles Xavier. Mística transformou-se em um elemento crucial desta trilogia no entanto, a necessidade de sempre sobrepor a atriz, Jennifer Lawrence, ao personagem incomoda em certos momentos já que, Lawrence não domina as cenas e não traz aos espectadores a força necessária para estrelar a produção. Noturno (Kodi Smit-McPhee), sempre convencendo, divertido e as tomadas do teleportador estão entre as melhores. Anjo (Ben Hardy), têm um bom inicio, mas sem grande importância no contexto geral. Tempestade (Alexandra Shipp), está pouco efetiva, mas cresce ao longo de sua atuação, Psylocke (Olivia
Munn), com pequeno texto, participação discreta e acrescenta bem nas cenas de ação pois seus poderes são aproveitados de forma interessante na perspectiva dos efeitos. Jean Grey (Sophie Turner), importante no conjunto geral do enredo e no fundo uma representação discreta. Ciclope (Tye Sheridan), trouxe alguns lances do herói das HQs e ressuscita o personagem na franquia. Fera (Nicholas Hoult), manteve a linha de atuação sem riscos, foi o Fera das produções anteriores. Wolverine (Hugh Jackman), causa impacto, trazendo uma atmosfera de violência e introduz um possível arco a ser trabalhado em próximos projetos dos X-Men no cinema, A Arma X. Poderia ser melhor utilizado com uma participação maior.
Os efeitos visuais de X-Men Apocalipse são bem desenvolvidos e aplicados devidamente criando cenas espetaculares com recursos gráficos incríveis. As sequências de ação conseguem explorar os diferentes poderes dos personagens contemplando a magnitude dos mutantes. Os efeitos são impecáveis, com interessantes tomadas de grandiosa destruição e devastação como por exemplo Magneto controlando os metais da Terra, Apocalipse em confronto com Xavier e o combate dos Cavaleiros de Apocalipse contra o grupo dos X-Men. As tomadas são elaboradas com qualidade e são grandiosas. Bryan Singer produziu um filme digno que têm como maior triunfo os efeitos visuais. Não é o melhor filme da franquia e o roteiro é confuso em instantes e peca na constituição da trama e na execução da proposta do universo geral dos X-Men.
Os efeitos visuais de X-Men Apocalipse são bem desenvolvidos e aplicados devidamente criando cenas espetaculares com recursos gráficos incríveis. As sequências de ação conseguem explorar os diferentes poderes dos personagens contemplando a magnitude dos mutantes. Os efeitos são impecáveis, com interessantes tomadas de grandiosa destruição e devastação como por exemplo Magneto controlando os metais da Terra, Apocalipse em confronto com Xavier e o combate dos Cavaleiros de Apocalipse contra o grupo dos X-Men. As tomadas são elaboradas com qualidade e são grandiosas. Bryan Singer produziu um filme digno que têm como maior triunfo os efeitos visuais. Não é o melhor filme da franquia e o roteiro é confuso em instantes e peca na constituição da trama e na execução da proposta do universo geral dos X-Men.
Ficha técnica:
Elenco: James McAvoy, Michael Fassbender, Oscar Isaac, Jennifer
Lawrence, Hugh Jackman, Olivia
Munn, Sophie Turner, Tye Sheridan, Nicholas Hoult, Ben Hardy, Kodi Smit-McPhee, Alexandra Shipp, Rose Byrne, Josh Helman Evan Peters.
Direção: Bryan Singer.
Roteiro: Simon Kinberg, Bryan Singer, Michael Dougherty, Dan Harris.
Produtores: Simon Kinberg, Bryan Singer, Lauren Shuler Donner, Hutch Parker, John Ottman, Todd Hallowell, Stan Lee.
Produtoras: Twentieth Century Fox Corporation, Marvel Entertainment.
Produtores: Simon Kinberg, Bryan Singer, Lauren Shuler Donner, Hutch Parker, John Ottman, Todd Hallowell, Stan Lee.
Produtoras: Twentieth Century Fox Corporation, Marvel Entertainment.
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